segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Como eu cheguei na Espanha

Dia 18/07/2014, eu fiquei esperando meu irmão mais velho pra pegar o ônibus para Guarulhos. Ele iria me pegar em casa. Contudo, ele teve muito o que fazer no dia, então eu esperei bastante. Isso não teria sido ruim, se não ocorresse um problema quando chegamos na rodoviária de Campinas: chegamos por volta do meio dia, e o ônibus de 1 da tarde estava - LOTADO. Tivemos que pegar o ônibus das 3 da tarde, e como o trânsito estava apertado, mesmo antes de nos aproximarmos de Guarulhos, o Victor já estava contando que fosse dar tudo errado e que perderíamos o avião. Eu estava preocupado, mas parado. Sempre achei que, se você já fez ou está fazendo o máximo, então é inclusive ruim se preocupar. Você apenas vai afetar seu julgamento e capacidade para continuar agindo no seu objetivo. O Victor tinha feito o check-in pelo celular e, como sempre acontece naquele aeroporto INFEEEERNAAAAAAAL a gente saiu correndo como se não houvesse o amanhã. Não imprimimos o check-in e foi mostrando o celular do meu irmão mesmo que conseguimos entrar. Apesar de ficarmos apreensivos com uma fila gigante que pegamos para passar pela segurança, sabíamos que se nosso voo estivesse próximo, nos chamaríamos. Então estava tudo (relativamente) bem.

Um dia antes da viagem, eu me entregava completamente a deixar tudo pronto. É interessante pensar no que foi e no que não foi útil. Para 22 dias de verão na Europa, eu levei, em um mochilão de 48 litros: 3 calções de pijama (dá pra usar por mais tempo que uma cueca de boa), umas 4 cuecas normais, uns 3 calções normais (que fossem bastante resistente), 2 calções frouxos (que não fossem de pano), 12 camisas, 1 chapéu (que eu acabei nunca usando), 7 pares de meia, nenhuma toalha, carregador de celular e bateria externa (que nunca foi usada também), escova de dentes, pasta de dente, desodorante. Se não fossemos considerar que em Amsterdã acabei por lavar roupas, o número de roupas teria sido, maravilhosamente, preciso. Contudo, o chapéu só serviu como separador no mochilão. E quanto a bateria externa do celular: olha, eu mal tinha tempo pra recarregar o celular, imagina o celular e a bateria. Não via com bons olhos deixar o celular carregando em hostel enquanto saia, então não rolou.

O que seria chato da minha preparação junto com o trânsito que desviou o curso de minha viagem foi uma 'ração' de Brasil que prejudicou-se: a umas amigas do Lucas, que acabei por não conhecer, levei castanha de caju, castanha brasileira (do Pará), um bloquinho de rapadura e uma latinha (sim, latinha, por que aqui em Campinas é impózívell encontrar um 'celular' - pergunte ao nordestino mais próximo para informações) de cachaça. Eu juro que eu tinha procurado uma cachaça mais legal, inclusive, mas tava levando... Pitu. O que me deixou menos chateado que eu tive que jogar fora.

Como chegamos atrasados, não foi possível despachar a mala. Tive que jogar fora um protetor solar fator 60 novinho, um shampoo 3 em 1 (tem que economizar espaço baby) zerado também, além das latinhas de cachaça. Nessa brincadeira, perdi uns 100 reais. Deus sendo mais; melhor que perder a viagem inteira.

Lembrei do João Pedro no avião da ida, com ele contando que o primeiro avião que ele tomará na vida tenha tomadas, já que é um (extenuante) percurso para o Japão. Ô vei, depende, viu. Depende muuuuuito. Tomada em avião nunca vi não, o mais legal de todos foi o avião voltando pro Brasil. Mas depois eu falo sobre ele. Considerando que eram 13 horas, acho que, quando criança, o CIDH me ensinou bastante sobre a arte do chá de cadeira. Até tinha uma televisão no meio do corredor, passou uns 2 filmes aí. Com o áudio que ficava travando e legendado em espanhol. Porém, já havia visto  (Divergente), então foi prazeroso o suficiente pra matar o tempo. Estava animado demais pra dormir quantias relevantes de tempo. o Victor, não. Hahaha.

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